O Guarda Volumes de bebês

foto no Depto Infantil da Igreja (Tiguim comigo, claro!!!)

Eu, Mulher Bom Bril, 1001 utilidades: Promotora de vendas, Organizadora de casamentos, professora de berçario, e mãe...

Ontem nos afazeres de uma das minhas 1001 utilidades, trabalhando numa festa de casamento, me deparei com a seguinte situação:

Duas mães, com seus bebês, de 1 e 2 aninhos, deixaram seus pequenos na sala Infantil do Buffet com a monitora e cairam na gandaia.

Ficaram Bebáááááássas!

Não foram uma vez sequer, visitar, dar uma olhadinha nos seus pequeninos.

Lá pelas 2 da manhã, o menino de 1 ano acordou, e chamava pela mãe. Não havia babá, monitora, e nem Tia Dani, que o fizesse parar de chorar.

Entrei em ação e, acionava pela monitora, fui chamar a mãe.

Quando vi a cena no salão, voltei pra trás.

Ela mal parava em pé.

Estava tropeçando com um copo de whisky na mão pelo salão e dançando freneticamente.

Voltei e eu mesma afaguei a criança, deixando meu trabalho de cerimonialista em segundo plano, e atuando como Tia de Berçário, trabalho o qual faço com orgulho.

Que cena triste, gente!

E não é só em festa que eu vejo isso, não.

Lá no Berçario da Igreja acontece isso.

Tem mãe que deixa o nenem lá e nem olha pra trás.

As vezes a criança tá febril, a vezes tá sem o basico (uma fraldinha de boca, que seja).

Sem o mínimo pra sair de casa.

Eu trabalho, domingo sim, domingo não, na Igreja.

E nos domingos que deixo o Tiguim na salinha sem que eu esteja, vou pelo menos a cada 30 minutos dar uma olhadinha.

Como é que tem mãe que guarda uma criança assim, como um objeto num Guarda Volumes e não sente nada?