sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Senado aprova licença maternidade maior para mães de prematuros



GENTE, OLHA QUE VITÓRIA!
O BRASIL AINDA TEM JEITO! hhehehehe
A MATÉRIA FOI TODA ctrl C+ctrl V da REVISTA CRESCER...
VALE A PENA LER!!!



Que bom! Eu também fui mãe de um prematuro, hoje com quase 3 anos, e, na época, tive de pedir a conta para cuidar do meu bebê", comenta a leitora Thati Teixeira, na página da CRESCER no Facebook. Foi com esse entusiasmo que as mães de prematuros receberam, nesta quarta-feira (17), a notícia da aprovação do aumento da licença-maternidade para além dos 120 dias já garantidos pela Constituição.

O objetivo é ampliar pelo tempo que for necessário o pagamento do salário-maternidade para as mães que tiverem filhos prematuros extremos, além dos quatro meses já assegurados pela Constituição Federal. De acordo com o documento, de autoria da ex-senadora Marisa Serrano, o benefício deve ser concedido por "todo o período necessário ao acompanhamento hospitalar do recém-nascido, sem prejuízo do período da licença à gestante". No relatório, são considerados prematuros extremos as crianças que nasceram com exigências redobradas de cuidados e sem condições de deixar o hospital.

Em entrevista à CRESCER, o relator do projeto, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirma que essa conquista foi importante tanto para as mães quanto para a juventude brasileira, afinal, "a criança de hoje é o jovem de amanhã". Ele explica que, com a nova lei, as mães de prematuros vão ter garantido o tempo que for necessário para que o bebê se desenvolva antes da mãe voltar ao trabalho. "Se a criança nasceu no sétimo mês da gestação, por exemplo, ela ainda vai precisar de mais dois meses só para completar o tempo que deveria ter ficado na barriga da mãe", diz. "Por isso, a licença vai contemplar esse período, além dos 120 já previstos.”

O senador completa dizendo que esse intervalo pode ser estendido ainda mais, se a perícia médica realizada pelo pediatra da criança verificar que ela precisa de mais tempo com a mãe. Como o projeto foi aprovado por unanimidade e tem um forte apelo social, segundo o senador, é possível que ocorra o mesmo, em breve, na Câmara dos Deputados.

Os benefícios dos cuidados e do contato entre a mãe e o bebê prematuro são inúmeros. O primeiro deles é poder amamentar essa criança pelo maior tempo possível. “É o leite materno que vai aumentar as defesas do sistema imunológico e prevenir doenças, além de fortalecer o desenvolvimento neurológico”, diz a pediatra Clery Bernadi Gallacci, do Hospital Santa Joana, em São Paulo.

Além disso, quando são cuidados por suas mães, os bebês apresentam uma melhora significativa no desenvolvimento cognitivo. Começam a sorrir e interagir e, não raro, têm alta mais rápido. “Apesar de todo o carinho dos profissionais, ser cuidado pela mãe é totalmente diferente. Nós temos outros bebês para olhar, enquanto a mãe está toda voltada para seu filho”, diz a neonatologista Célia Di Giovanni, da Maternidade Pro Matre, em São Paulo.

A leitora Ana Maria Melo, do Distrito Federal, que já foi "mãe de UTI" duas vezes, lembra que retornar para casa com um prematuro também é complicado."Quanto mais tempo para os dois se recuperarem física e psicologicamente, melhor", diz. Sem contar que, não raro, dos quatro meses da licença-maternidade, o bebê passa dois ou três no hospital. "Fico na torcida para que 'saia do papel'", conclui. Nós também!

6 Comentários:

Rômulo Rampini disse...

Mais do que Justo, show de bola!

Unknown disse...

Muito bom! Mas chegou tarde pra mim. Minhas gêmeas nasceram prematuras e minha licença foi os tradicionais 120 dias...
Beijos

A mãe do Matheus" disse...

ahh que benção ao menos uma coisa nota 10000..
bjocas

Dani Dias Delgado (Mamy Coragem) disse...

Muito bom...digno de elogios uam atitude como essa . Está na hora de respeitar a vida,a família,ascrianças, as mães.

Gostei muito.
Legal seu post.

Dani disse...

Mais do que justo mesmo!!

Danielle Cardão disse...

Tomara que todas as instituições aceitem essa determinação porque eu tive meu filho com gravidez de 8 meses e meu filho foi pra casa comigo e mesmo na época a lei dizendo que eu poderia ficar com meu filho até seis meses após no meu trabalho não foi o que aconteceu, foram 4 meses e ainda fui obrigada a pedir as contas e perder todos os meus direitos por não ter como deixá-lo com outra pessoa e o salário não pagava o valor da creche. Espero que vocês tenham mais sorte que eu.
Bjsssssss

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